A ideia é: explorarmos ele das diferentes formas, através de diversas experiências das quais nunca passaríamos ou não teríamos necessidade de passar.
A proposta da semana será trabalharmos: As diferentes Culturas Corporais do Movimento e refletir sobre, quase um trabalho ANTROPOLÓGICO. Por isso eu escrevi que assim entenderemos um pouco mais nosso corpo e o corpo do outro. Os autores que irão me ajudar no entendimento dessa proposta serão: Jocimar Daólio, Marcelo Mauss e Clifford Geertz. A foto abaixo vai ser um desafio que me proponho a (tentar) fazer e trazer para vocês semana que vem:
Equilíbrio, um desafio não?
Esse desafio a cima é um desafio particular meu. Terei, juntamente ao meu grupo que realizar um desafio comum, para podermos entender as diferentes reflexões perante determinada prática. Além deste, irei me desafiar sempre, como proposta de assim ser um melhor "Ser Humano" e entender melhor o meu próximo.
RELAÇÕES
Neste mesmo clima de desafios, no seminário sobre Corpo / Luta / Jogo no qual tinhamos a liberdade de escolher qualquer subtema e ralacionar esses 3 temas, alguns grupos, como o meu, escolheram capoeira. E a pedido do professor, foram experimentar essa forma de luta (jogo, dança) que para muitos é uma coisa nova, lá na sala.
E é interessante como tudo está relacionado, assim como diz Viviane
Mosé em sua palestra: "Desafios Contemporâneos - Educação, TV CULTURA, Café Filosófico". Os três temas já estão conectados.
O Seminário tinha como tema perceber essa conexão, e na experimentação da capoeira, executada na sala de aula você notava facilmente essa "ligação": Huizinga (2008) já nos traz em seu livro Homo Ludens a essência lúdica que nós temos, nós somos o corpo como nos mostra Medina (2002) em O brasileiro e seu corpo. E ali no momento estavam praticando a Capoeira a Luta que é dança e jogo. Eram dois corpos lúdicos, executando uma luta.
Desafio da Educação
O vídeo a baixo mostra a primeira parte de uma palestra de Viviane Mosé: "Desafios Contemporâneos - Educação, TV CULTURA, Café Filosófico"
O grande desafio atual da Educação é deixar de ser particionado, entender que mundo é um só e que fazemos parte dele, que consequentemente existe uma conexão entre tudo, e que isso é inegável.
Vemos que a escola hoje possui dificuldades por ser:
- particionada
- valoriza poucos (promovendo exclusão)
- expositiva
- "fechada"
- controladora
- conteudista
O que tem acontecido comigo ultimamente é que quase todos os acontecimentos me recordam coisas que estudei, coisas que para mim antes seriam distintas, o que mostra essa conexão tão citada na palestra.
Por exemplo:
A pouco tempo meus irmãos estavam jogando bilhar enquanto meu tio assistia a partida, um dos meus irmãos "roubou", burlou a regra para se favorecer no jogo. Meu outro irmão ficou muito irritado. Meu tio olhando a situação deu risada e disse para meu irmão se acalmar, afinal, era só um jogo. HUIZINGA me fez entender o por que de meu irmão ter ficado irritado, pois o jogo é sério e nos é importante, eu usei as características do livro Homo Ludens (fui um chato) para defender meu irmão.
É engraçado você usar coisas que aprende num campo académico em seu dia-a-dia. Você olhar para situações como a depressão, raiva, dor, alegria, prazer e entender um contexto muito maior do que a realidade "micro" que seu cérebro capta no momento.
Um clipe da década de 80 que nos mostra que desde aquela época essa idéia de controle nas escolas é errada, e a crítica vai as escolas que nos trataram como produtos, ou objetos de linha de montagem e não entenderam nossa revolução:
"Não precisamos de nenhuma educação
Não precisamos de nenhum controle de pensamento
De nenhum sarcasmo sombrio na sala de aula
Professor, deixe as crianças em paz
Ei, professor! Deixe as crianças em paz!
Ao todo, isto é apenas mais um tijolo no muro
Ao todo, você é apenas mais um tijolo no muro"
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